Avaliação Parcial da I Unidade de Histologia ministrado pelo Prof. Dr. Iolando Fagundes - Odontologia - FAINOR - 1º Semestre. Alunos: Alana Muniz, Ana Luiza Dompsin, Indiara, João Cáudio Borges, João Pedro Chequer, Luciane Castro, Monique Lopes, Mozart Novaes, Rômulo Cardoso, Údine Lima.

terça-feira, 9 de abril de 2013

Fraturas


Fraturas


Fratura é a quebra ou ruptura dos ossos, causada por um impacto de intensidade variável. Os ossos embora muito resistentes tem naturalmente uma capacidade de deformação para que possam absorver impactos, voltando à sua forma original, quando o agente causador se dissipar.



Tipos de fraturas

A fratura pode ser de natureza simples, ou seja, fechada, sem exposição do osso fraturado nem rompimento de pele; ou também de natureza exposta, ou seja, aberta, quando há um rompimento de pele e a exposição do osso fraturado.



Sintomas

Os sintomas observados em um indivíduo que sofreu uma fratura, entre outros, são: dor aguda e inchaço no local da  lesão; falta de força e impossibilidade total ou parcial de movimentar o membro ou região afetada; deformação ou encurtamento do membro fraturado; edema e/ou hematoma;



O que fazer no caso de fraturas expostas
* Deixar a área da fratura exposta, ou seja, tirar roupas que estejam apertando ou mesmo rasgá-las ou cortá-las;
* Em casos de fratura exposta deve-se realizar um curativo cobrindo-o com gaze, ou pano limpo a fim de evitar uma possível hemorragia, e diminuir o risco de infecções da área exposta;

* Imobilizar as articulações acima e abaixo do membro (antes e depois da fratura) ou  região lesionados, procurando movimentar o mínimo possível a área afetada, com talas apropriadas ou não havendo -as, pode-se improvisar com pedaços de papelão dobrados ou pedaços de madeira. Em casos de fratura exposta deve-se realizar um curativo cobrindo-o com gaze, ou pano limpo a fim de evitar uma possível hemorragia, e diminuir o risco de infecções da área exposta, e em seguida realizar o procedimento de imobilização com talas como descrito acima. De uma maneira ou de outra, as talas devem ser devidamente acolchoadas, com panos de maneira que não provoquem mais dor e desconforto à vítima, e amarradas de maneira firme;

      
* Nos casos de entorses (rompimento de tendões ou ligamentos) e luxações que é quando o osso sofre um movimento brusco e desloca-se do seu lugar original, o procedimento é idêntico aos demais tipos de fratura devendo-se imobilizar a região afetada no caso de luxação, e aplicar compressas com gelo na área da articulação no caso de entorses;                   
     
* Deve-se tomar algumas precauções a fim de não haver uma piora no quadro da vítima tais como: não movimentar a articulação ou membro lesionado, não tentar colocar possíveis fragmentos de osso expostos para dentro, não provocar compressões sobre o local, não tentar recolocar o osso no lugar, não alimentar a pessoa para o caso de uma possível cirurgia, onde se faz preciso o estado de jejum absoluto.

* Após realizados esses procedimentos, aguardar a ajuda médica previamente acionada, para que sejam adotados outros procedimentos cabíveis.



 Diagnóstico Médico

Anamnese, exame físico, exames complementares.

  • No exame clinico atentar para o estado circulatório (inspeção, palpação, mensuração e comparação).
  • Nos exames complementares (Radiografias simples e radiografias a base de contrastes).


Tratamento

O tratamento das fraturas objetiva promover a consolidação óssea, recuperar a anatomia da região sempre que possível e fundamentalmente recuperar a função do membro afetado pela fratura. Pode - se dividir as fraturas de acordo com a região do osso que é acometida. Fraturas no meio do osso são chamadas de fraturas diafisárias, as fraturas perto da articulação são chamadas de fraturas metafisárias e as fraturas que acometem a cartilagem são chamadas de fraturas articulares.
Todas as fraturas são potencialmente graves pois sem tratamento adequado podem levar a deformidade e a limitação funcional, porém, as fraturas articulares são potencialmente mais graves pois requerem redução anatômica dos fragmentos para evitar uma artrose secundária ao trauma.

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