Avaliação Parcial da I Unidade de Histologia ministrado pelo Prof. Dr. Iolando Fagundes - Odontologia - FAINOR - 1º Semestre. Alunos: Alana Muniz, Ana Luiza Dompsin, Indiara, João Cáudio Borges, João Pedro Chequer, Luciane Castro, Monique Lopes, Mozart Novaes, Rômulo Cardoso, Údine Lima.

terça-feira, 9 de abril de 2013

Espinha Bífida


Espinha Bífida
É uma malformação congênita provocada por um fechamento incompleto do arco vertebral embrionário. É uma das lesões mais comuns da medula espinhal, podendo ocorrer em toda a extensão da coluna espinhal, já que não há proteção óssea. A espinha bífida geralmente vem acompanhada de outros problemas como:
  • Hidrocefalia,
  • Paralisia flácida;
  • Diminuição da força muscular;
  • Atrofia muscular;
  • Diminuição ou abolição dos reflexos tendíneos;
  • Incontinência dos esfíncteres de reto e bexiga;
  • Malformações de origem paralítica e congênita.


Causas
Dentre as diferentes causas desta patologia, encontram-se:
  • Idade avançada dos pais;
  • Hereditariedade
  • Ambientais (é mais comum em crianças que nascem no inverno);
  • Mães diabéticas ou que fazem uso de fármacos para convulsão apresentam maior probabilidade de gerarem crianças com espinha bífida;
  • Déficit de ácido fólico no organismo da mãe;
  • Ingestão de álcool por parte da gestante.

A espinha bífida é classificada em três tipos:
  • Oculta: quando há uma deformidade que se caracteriza por um problema na união do arco posterior da vértebra, que normalmente não está acompanhada de alterações aparentes das estruturas contidas no canal vertebral. Esta alteração pode não ser percebida durante a vida inteira do indivíduo e vir a ser relacionada a problemas neuromusculares ou esqueléticos.
  • Meningocele: este tipo de deformidade apresenta uma solução de continuidade do arco posterior juntamente com uma herniação das meninges e a produção de um saco no qual se encontra um líquido. Esta deformidade pode vir acompanhada de alterações neuromusculares.
  • Mielomeningocele: esta deformidade vem acompanhada de herniação dos envoltórios da medula espinhal juntamente com estruturas nervosas. Habitualmente encontra-se associada mielodisplasia ou uma hidromielia, causando uma grave disfunção neuromuscular distal.
A localização da deformidade em questão determina a paralisia do indivíduo portador da espinha bífida. Caso encontre-se na coluna dorsal, L1 ou L2 a paralisia é considerada alta; no nível da vértebra L3 é média, enquanto que no nível da L4, L5 e sacrais é baixa.
A detecção da espinha bífida pode ser feita durante o primeiro trimestre de gestação, por meio da ecografia. Também é possível ser detectada com a realização de uma amniocentese, de acordo com o nível da proteína α-fetoproteína presente no líquido amniótico.
Após o nascimento, quando a espinha bífida não é oculta, é possível a visualização do orifício formado na coluna e a exposição de tecido nervoso.
O principal passo no tratamento da espinha bífida é o encerramento da lesão. Durante o exame, deve ser avaliado se há a presença de hidrocefalia. A realização de exercícios fisioterápicos auxilia na correção de possíveis deformidades resultantes desta patologia, como, por exemplo, pé torto, coxa deslocada, reduzida amplitude articular, alterações no tronco, além de conferir força à musculatura.
É fundamental que os pais recebam orientação quanto à forma que devem tratar a criança portadora dessa deformidade, para que a mesma seja estimulada e o agravamento do quadro evitado.

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