Fratura é a quebra ou ruptura dos ossos,
causada por um impacto de intensidade variável. Os ossos embora muito
resistentes tem naturalmente uma capacidade de deformação para que possam
absorver impactos, voltando à sua forma original, quando o agente causador se
dissipar.
A fratura pode ser de natureza simples, ou seja, fechada,
sem exposição do osso fraturado nem rompimento de pele; ou também de natureza
exposta, ou seja, aberta, quando há um rompimento de pele e a exposição do osso
fraturado.
Sintomas
Os sintomas observados em um indivíduo
que sofreu uma fratura, entre outros, são: dor aguda e inchaço no local
da lesão; falta de força e impossibilidade total ou parcial de movimentar
o membro ou região afetada; deformação ou encurtamento do membro fraturado;
edema e/ou hematoma;
* Deixar
a área da fratura exposta, ou seja, tirar roupas que estejam apertando ou mesmo
rasgá-las ou cortá-las;
* Em casos de
fratura exposta deve-se realizar um curativo cobrindo-o com gaze, ou pano limpo
a fim de evitar uma possível hemorragia, e diminuir o risco de infecções da
área exposta;
* Imobilizar as articulações acima e abaixo do membro (antes e depois da fratura) ou região lesionados, procurando movimentar o mínimo possível a área afetada, com talas apropriadas ou não havendo -as, pode-se improvisar com pedaços de papelão dobrados ou pedaços de madeira. Em casos de fratura exposta deve-se realizar um curativo cobrindo-o com gaze, ou pano limpo a fim de evitar uma possível hemorragia, e diminuir o risco de infecções da área exposta, e em seguida realizar o procedimento de imobilização com talas como descrito acima. De uma maneira ou de outra, as talas devem ser devidamente acolchoadas, com panos de maneira que não provoquem mais dor e desconforto à vítima, e amarradas de maneira firme;
* Nos casos de entorses (rompimento de tendões ou ligamentos) e luxações que é quando o osso sofre um movimento brusco e desloca-se do seu lugar original, o procedimento é idêntico aos demais tipos de fratura devendo-se imobilizar a região afetada no caso de luxação, e aplicar compressas com gelo na área da articulação no caso de entorses;
* Deve-se tomar algumas precauções a fim de não haver uma piora no quadro da vítima tais como: não movimentar a articulação ou membro lesionado, não tentar colocar possíveis fragmentos de osso expostos para dentro, não provocar compressões sobre o local, não tentar recolocar o osso no lugar, não alimentar a pessoa para o caso de uma possível cirurgia, onde se faz preciso o estado de jejum absoluto.
* Após realizados esses procedimentos, aguardar a ajuda médica previamente acionada, para que sejam adotados outros procedimentos cabíveis.
Anamnese, exame físico, exames complementares.
- No
exame clinico atentar para o estado circulatório (inspeção, palpação,
mensuração e comparação).
- Nos
exames complementares (Radiografias simples e radiografias a base de
contrastes).
Tratamento
O tratamento das fraturas objetiva
promover a consolidação óssea, recuperar a anatomia da região sempre que
possível e fundamentalmente recuperar a
função do membro afetado pela fratura. Pode - se dividir as fraturas de
acordo com a região do osso que é acometida. Fraturas no meio do osso são
chamadas de fraturas diafisárias, as fraturas perto da articulação são chamadas
de fraturas metafisárias e as fraturas que acometem a cartilagem são chamadas
de fraturas articulares.
Todas as fraturas são potencialmente graves pois sem tratamento adequado podem levar a deformidade e a limitação funcional, porém, as fraturas articulares são potencialmente mais graves pois requerem redução anatômica dos fragmentos para evitar uma artrose secundária ao trauma.
Todas as fraturas são potencialmente graves pois sem tratamento adequado podem levar a deformidade e a limitação funcional, porém, as fraturas articulares são potencialmente mais graves pois requerem redução anatômica dos fragmentos para evitar uma artrose secundária ao trauma.
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